Escrever aqui para o portal me fez olhar para trás e refletir sobre minha trajetória.
Retornar ao trabalho na propriedade da família foi muito mais do que apenas um reencontro comigo mesma – foi um reencontro com minhas origens, um processo de aprendizado contínuo e uma oportunidade de aliar tradição e inovação para garantir a sustentabilidade do nosso negócio.
O agronegócio, como qualquer setor dinâmico, exige constante evolução e adaptação. O conhecimento passado de geração em geração é um pilar fundamental, mas sozinho não é suficiente. A tecnologia avança, as demandas do mercado mudam e, para manter a competitividade, é preciso estar sempre atenta às novas práticas. Aprendi que modernizar não significa abandonar o que já foi construído, mas sim aprimorar, respeitando a essência que trouxe nossa propriedade até aqui.
Nesse caminho aprendi que ferramentas simples podem resolver problemas e trazer ótimos resultados, foi por isso que desenvolvi planilhas personalizadas de gestão financeira que facilitam nossa gestão e utilizamos ferramentas de manejo nas culturas de soja e do trigo, que facilitaram nossa organização e aplicações nestas culturas, e comprovamos que a tecnologia aliada ao conhecimento já adquirido facilita e nos proporciona melhores resultados. Dessa forma, conseguimos avaliar o que pode ser interessante para a propriedade, sempre atentos ao equilíbrio entre investimento e retorno. Essa prática tem sido essencial para integrar o conhecimento tradicional com as inovações que nos impulsionam rumo ao futuro.
Ao longo dessa jornada, me deparei com desafios que exigiram diálogo, paciência e disposição para aprender. A troca de experiências entre gerações dentro da família tem sido crucial para encontrarmos um equilíbrio entre a experiência consolidada e as inovações que podem trazer mais eficiência e sustentabilidade para o negócio. Entender diferentes pontos de vista e valorizar cada contribuição foi um passo fundamental para evoluirmos juntas.
Acredito que o futuro do agronegócio depende dessa união de forças. É preciso valorizar as raízes, sim, mas também investir no conhecimento prático e estar aberta às transformações que o setor exige. Cada pequena mudança, cada nova estratégia e cada aprendizado compartilhado fazem parte de uma construção coletiva que pode impactar não só a nossa propriedade, mas o desenvolvimento do setor como um todo.
Convido vocês a refletirem sobre essa jornada de equilíbrio entre tradição e inovação que tanto falo por aqui. Que possamos olhar para o futuro com coragem, buscando sempre novas formas de crescer, honrando o passado e construindo um agronegócio cada vez mais forte e sustentável. Afinal, é na união de conhecimento, trabalho e propósito que transformamos desafios em oportunidades e escrevemos histórias de sucesso para as próximas gerações.
Me acompanhe no Instagram (clique aqui) para que eu possa te mostrar como é possível se desenvolver no agronegócio. Até breve!
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